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Maria Augusta Tavares
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Doutora em Serviço Social pela UFRJ (2002) e pós-doutora em Serviço Social – ISMT/Coimbra-PT; em Economia _ CES/Coimbra-PT; em História Contemporânea – UNL/Lisboa- PT (2011-2012).
Professora aposentada do DSS e do PPGSS da Universidade Federal da Paraíba – BR. Membro do Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais – PT e pesquisadora integrada ao Grupo de Estudos, Pesquisas e Assessoria em Políticas Sociais da Universidade Estadual da Paraíba – BR
Tem ampla experiência na pesquisa sobre o trabalho, especificamente no estudo das atuais formas de exploração, nomeadamente o trabalho informal, com ênfase na crítica ao empreendedorismo.
Autora de Os fios (in)visíveis da produção capitalista, SP, Cortez, 2004, de A nova tramas da produção capitalista, SP, Cortez, 2021 e de diversos artigos científicos.
ARTIGO
A Propósito da Coexistência do Trabalho Formal e Informal
ARTIGO
EMPREENDEDORISMO E EXPROPRIAÇÃO DA SUBJETIVIDADE
ARTIGO
O empreendedorismo à luz da tradição marxista
ARTIGO
O neoliberalismo e o indivíduo-empresa: a dissimulação do trabalho informal
ARTIGO
O TRABALHO INFORMAL E SUAS FUNÇÕES SOCIAIS
ARTIGO
A contradição a mover-se no empreendedorismo
Não é usual, bem sei, mas peço licença para, na introdução a este artigo, usar a primeira pessoa do singular. Dado o objeto – o empreendedorismo –, pretende-se que essa discussão não se restrinja à academia. Parto do princípio de que os potenciais empreendedores tendem a ser trabalhadores, preferencialmente desempregados, na sua maioria, desacostumados ao plural majestático. Para não ser acusada de arrogante, declaro que a opção de usar a primeira pessoa do singular e de não fazer citações, nesta primeira parte, não pretende invalidar as muitas referências implicitamente incorporadas. Se estou a demonstrar ousadia, esta pode ser explicada pela proximidade com o tema, o que me permite uma exposição à semelhança do que faria oralmente...