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Roberto Léher

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Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Programa de Pós–Graduação em Educação da UFRJ. Reitor da UFRJ (2015-2019). Doutor em Educação (USP). Atua no Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (COLEMARX – UFRJ). Pesquisador do CNPq e colaborador da Escola Nacional Florestan Fernandes.

ARTIGO

O trabalho docente em grupos empresariais de ensino superior e o mercado de ações na bolsa de valores: Um estudo a partir dos conflitos

O presente artigo sumariza a identificação dos conflitos envolvendo o trabalho docente nos grupos educacionais de capital aberto, com ações na bolsa de valores [B] e que atuam na educação superior brasileira, especialmente: Ânima, Estácio, Kroton e Ser Educacional. A construção do objeto partiu da sistematização da empiria, por meio de metodologia específica para análise de conflitos sociais. A pesquisa possibilitou coligir conflitos existentes nessas organizações de ensino e que envolvem docentes e estudantes. O levantamento foi realizado a partir de reportagens que mencionavam a ocorrência de conflitos nas organizações estudadas (2009-2018).

ARTIGO

UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL BRASILEIRA: FUTURE-SE E “GUERRA CULTURAL” COMO EXPRESSÕES DA AUTOCRACIA BURGUESA

Inserido no campo das políticas educacionais, o artigo examina as medidas do governo Bolsonaro para as universidades federais, especialmente o Future-se. Propugna-se que o objetivo desse programa é a refuncionalização da universidade em conformidade com os requisitos da autocracia burguesa e, o que é específico da situação brasileira, da “guerra cultural”. Conclui-se indicando os fatos e relações entre eles que corroborem a continuidade dessa agenda na orientação estratégica das ações governamentais, em consonância com as expectativas de frações burguesas dominantes.

ARTIGO

Autoritarismo contra a universidade: o desafio de popularizar a defesa da educação pública

As primeiras manifestações massivas contra as políticas do governo Bolsonaro tiveram como tema central a educação, mais precisamente, as universidades públicas. Os protestos de 15 de maio de 2019, seguidos pelo atos do dia 30 de maio e 13 de agosto, expressaram a indignação de estudantes e servidores contra os ataques às instituições federais e, genericamente, à cultura, à ciência e à educação básica, como se depreende da participação relevante de estudantes secundaristas.

ARTIGO

(NEO)FASCISMOS E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE O AVANÇO CONSERVADOR NO BRASIL

Treze textos, complementares e impactantes nas suas múltiplas abordagens, dedicados a diagnosticar a profunda crise sócio-política que afeta o Brasil e a apontar meios para enfrentá-la e superá-la. Este é o conteúdo fundamental deste livro penetrante e combativo que reconstrói as raízes históricas do fascismo e se adentra a decifrar a esfinge do bolsonarismo, seus elos com a reestruturação do capital e a radicalização do neoliberalismo, a tecnopolítica das fake news e do fundamentalismo religioso, a guerra contra o “marxismo cultural”, a ideologia de gênero e o pensamento crítico. Um floreio de capítulos elaborados com sólidas bases bibliográficas que oferecem uma abrangente e consistente visão de conjunto, não apenas para entender as engrenagens que estão levando o Brasil ao desastre, mas também para vislumbrar novos caminhos que recriam a política, fortalecem espaços de resistência e municiam as lutas na defesa dos direitos dos trabalhadores e da educação pública de qualidade.

ARTIGO

ESTADO, REFORMA ADMINISTRATIVA E MERCANTILIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DAS POLÍTICAS SOCIAIS

O artigo examina particularidades da mercantilização da educação superior no Brasil; propugna que o Estado favoreceu tal processo de mercantilização por meio de repasses do fundo público e analisa as alternativas forjadas pelas corporações a partir da crise do Fies. Defende que interação recíproca do Estado com as corporações assumiu nova dimensão com o golpe de 2016, a Emenda Constitucional no 95/2016 e o encaminhamento de Propostas de Emendas Constitucionais, como a PEC 32/2019 da reforma administrativa. Sustenta que os direitos sociais estão ameaçados e que as lutas da classe trabalhadora serão definidoras dos direitos sociais no país