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Pamela Peres Cabreira

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Pâmela Cabreira é doutora em História Moderna e Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (NOVA) com a tese intitulada "Operárias em luta: reivindicações e resistência durante o PREC (1974-1975)". Atualmente é investigadora associada ao Instituto de História Contemporânea no Grupo Cultura, Identidades e Poder além de ser pesquisadora no Núcleo de Estudos sobre Capitalismo, Poder e Lutas Sociais/NECAP/UFRRJ. Integra enquanto colaboradora o Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta e é cofundadora do Observatório para as Condições de Vida e Trabalho (NOVA). É licenciada em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ, 2010-2014) com um período de estudos na Universidade do Porto (2014). Possui mestrado em História Social pelo programa de Pós-Graduação em História da UFRRJ (2015-2017), quando realizou pesquisa em Lisboa através de financiamento da Universidade de São Paulo (Cátedra Jaime Cortesão), englobando as documentações necessárias no recorte da pesquisa sobre a Revolução portuguesa. É mestra em Ensino de História pela Universidade de Lisboa (2023) e professora no Agrupamento de Escolas Aqua Alba, Cacém-Sintra.

ARTIGO

SOFIA POMBA GUERRA: UMA FEMINISTA NA IMPRENSA MOÇAMBICANA DOS ANOS 1930

No presente artigo, aborda-se a intervenção de Sofia Pomba Guerra na imprensa de Moçambique na década de 1930, através dos jornais O Emancipador e Notícias. Trata-se do início de um percurso de ativismo que a levará mais tarde a ter um papel de liderança na oposição à ditadura de Salazar em Moçambique e na Guiné, e a prestar um importante apoio ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Agente ativa na defesa da mulher, da sua inserção social e política, a jovem Sofia protagonizará uma campanha de imprensa pelo direito ao trabalho e à igualdade económica entre homens e mulheres. Marcada pelo seu tempo e condição social, levantará questões na imprensa colonial que até então eram delegadas às falas masculinas, o que nos permite trazer como hipótese sua importância em tomar para si espaços de polémica enquanto mulher e feminista.

ARTIGO

Diálogo entre História e Gênero: críticas, perspectivas e análise de mulheres operárias em Portugal durante o período revolucionário (1974-1975)

O presente artigo tem por objetivo colocar em diálogo questões sobre gênero enquanto categoria analítica no campo da História, de forma a problematizar e discutir o estudo sobre mulheres operárias no período revolucionário português, especificamente o caso de autogestão da empresa Sogantal. Portugal rompe com um regime de cunho fascista que já durara quase meio século, findando este período com o 25 de Abril de 1974. Este período é marcadamente importante na história do país sob uma experiência revolucionária, com diretrizes para um caminho socialista onde a classe trabalhadora teve importante influência nas consequências deste recorte.

ARTIGO

TRABALHO DOMÉSTICO E REPRODUTIVO NA ESFERA CAPITALISTA: mulheres, exploração e segregação social

O presente artigo tem por objetivo apresentar um breve debate sobre “feminismo” e as condições de exploração das mulheres da classe trabalhadora. Especificamente, buscaremos a compreensão dentro deste contexto sobre os efeitos econômicos e sociopolíticos do trabalho doméstico não remunerado bem como a reflexão da mulher enquanto promotora do sistema de reprodução da força de trabalho. Para tanto, utilizaremos metodologicamente uma discussão bibliográfica, sobretudo pautada na História Social e base de dados.