Observatório

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João Areosa

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Licenciado em Sociologia (2000). Pós-graduado em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (2002). Mestre em Sociologia do Emprego (2004), pelo ISCTE. Doutor em Sociologia do Trabalho, das Organizações e do Emprego (2011) pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). Professor Adjunto no Instituto Politécnico de Setúbal (ESCE/IPS). Investigador integrado no Centro de Interdisciplinar em Ciências Sociais (CICS.NOVA) da Universidade Nova de Lisboa e investigador colaborador no Centro de Estudos Globais (CEG), da Universidade Aberta. Membro da estrutura organizativa/coordenação da Rede de Investigação sobre Condições de Trabalho – RICOT (2010-2024). Foi Diretor da licenciatura em Engenharia de Segurança no Trabalho, no ISLA-Leiria (2016-2017) e atualmente é Co-Coordenador do Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho no Instituto Politécnico de Setúbal (2024-2026). Foi Diretor do Conselho Editorial da revista Segurança Comportamental (2021-2023). Membro do conselho de edição do International Journal on Working Conditions (2011-2024). É atualmente vogal da direção do OCVT - Observatório das Condições de Vida e Trabalho – Associação Científica. É também membro fundador do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis (LABPATS).

ARTIGO

O contributo das ciências sociais para a análise de acidentes maiores: dois modelos em confronto

O contributo das ciências sociais para a análise de acidentes maiores: dois modelos em confronto. Os acidentes maiores são um problema social relevante, dado que podem afetar alguns pilares importantes das sociedades contemporâneas, como as populações, as infraestruturas ou as próprias organizações onde estes eventos ocorrerem. Este tipo de acidentes surge em organizações de alto-risco, onde interagem, entre outros, aspetos de natureza técnica, tecnológica, social e organizacional. Neste artigo confrontamos a perspetiva das organizações de alta fiabilidade e a teoria dos acidentes normais, explorando as principais virtudes e limites de cada um destes modelos.

ARTIGO

AS PERCEÇÕES DE RISCOS OCUPACIONAIS NO SETOR FERROVIÁRIO

Este artigo tem como objetivo prioritário apresentar os principais resultados de uma
pesquisa, realizada em contexto organizacional, sobre as perceções de riscos dos trabalhadores acerca da sua atividade profissional. A organização observada é uma empresa de transportes urbanos, dentro do ramo ferroviário, a qual incorpora diversos tipos de riscos na sua laboração. Verificou-se que os trabalhadores percecionam os seus riscos ocupacionais de forma heterogénea. Contudo, esta diversidade acabou por se constituir numa informação bastante útil, quer para aperfeiçoar a identificação de riscos na organização, quer para melhorar as propostas de prevenção de acidentes.

ARTIGO

Riscos ocupacionais da imagiologia: Estudo de caso num hospital português

O risco e a forma como ele é percebido no mundo social e ocupacional não é um tema que reúna consensos. Existe certa tendência da ciência de tentar monopolizar o conhecimento sobre os diversos aspectos associados ao risco. Além disso, sabemos que a forma como esse tipo de conhecimento é transmitido para o público pode reproduzir nas percepções sociais um misto de confiança e certeza, embora em certos casos também possa ocorrer o inverso. Essa influência social resulta da “sacralização” da ciência sobre sua suposta capacidade de prever e controlar muitos dos aspectos incertos da vida quotidiana.

ARTIGO

Herrar é umano: insistir no herro também

Este trabalho começa por debater o conceito de erro humano, o qual está longe de ser consensual. Posteriormente são apresentadas quatro perspetivas complementares sobre como podemos compreender este complexo fenómeno. O conteúdo do artigo está redigido numa perspetiva crítica em relação à visão convencional sobre o tema, em que o erro humano é considerado como o elemento indisciplinado da segurança nas organizações. É pertinente lembrar que o erro humano faz parte da própria condição humana e que ele é apenas um entre muitos outros fatores que podem contribuir para a ocorrência de falhas, incidentes e acidentes.