Observatório

NÃO É POSSÍVEL VISUALIZAR O CONTEÚDO NESTE DISPOSITIVO. POR FAVOR, VEJA NA VERSÃO DESKTOP.

Image
Image
Barra
Barra
Social Data
Image
Image

Fabiane Previtali

Image
Image

Professora titular na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), atuando junto ao Programa de Pós-graduação, Mestrado e Doutorado em Educação (PPGED) e ao Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Ciências Sociais (PPGCS). Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Mestre em Sociologia e doutora em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com doutorado sanduíche na Universidade de Manchester, com apoio Capes. Pós-doutorado em História Social pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC/INL), Lisboa, Portugal, com apoio Capes. Pós-doutorado em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, São Paulo (FEUSP). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Metamorfoses do Mundo do Trabalho, sob coordenação do Prof. Ricardo Antunes (IFCH/UNICAMP). Membro do HISTEDBR (FE/UNICAMP), sob a coordenação do Prof. Demerval Saviani e do Prof. José C. Lombardi pelo GT História, Educação e Formação Humana (PPGED/UFU). Pesquisadora do Grupo de Pesquisa História Global do Trabalho e dos Conflitos Sociais (FCSH/UNL). Pesquisadora do Observatório para as Condições de Vida e Trabalho, que se realiza numa parceria de investigação entre as Universidades Nova de Lisboa, Instituto Superior Técnico e Université de Paris sob coordenação da Prof. Raquel Varela (UNL, Lisboa, Portugal). Membro da CLACSO (PPGCS/INCIS/UFU). Consultora ad-hoc de periódicos especializados no Brasil e no exterior, de editoras e agências de fomento. Membro do corpo editorial da Navegando Editores. Membro da ANPED. Foi membro do Colegiado do PPGED/UFU e do PPGCS/UFU. Foi diretora do Instituto de Ciências Sociais (INCIS/UFU). Foi coordenadora do Laboratório de Ensino de Sociologia (LESOC). Possui livros, capítulos de livros e artigos publicados em periódicos nacionais e estrangeiros. Atua no campo da Sociologia da Educação e da Sociologia do Trabalho, pesquisando os temas trabalho e educação, trabalho docente, reestruturação produtiva e educação básica. É pesquisadora CNPq/PQ N-2 e Fapemig/PPM.

ARTIGO

Pandemia COVID-19: a distopia do século xxi

Nos últimos meses a crise humanitária mundial aberta pela disseminação do Covid-19 parece estar produzindo um novo consen- so, qual seja: a descrença no progresso sob as bases do neoliberalismo. As teses em defesa do mercado e do Estado Mínimo o qual gere a soci- edade a partir da referência empresarial, “fazer mais com menos”, numa clara alusão à redução de custos e aumento dos ganhos parecem estar caindo por terra. Parece haver o reconhecimento de que o merca- do não é capaz de apresentar encaminhamentos coordenados que reú- nam esforços humanos e recursos financeiros para salvar vidas. E, mais, ao que tudo indica, a gestão just-in-time da esfera pública foi fundamental para o agravo da crise pandêmica, sobre a qual especialis- tas já estavam alertando há algum tempo (GPMB, 2020).

ARTIGO

IMPACTOS AMBIENTAIS E SOCIAIS DO AGRONEGÓCIO SUCROALCOOLEIRO NA REGIÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO, MINAS GERAIS, BRASIL A PARTIR DE 2000

O agronegócio no Brasil representa um setor importante para a economia. Com isso, se objetiva problematizar algumas das implicações ambientais e sociais concernentes à reestruturação e expansão do setor da região do Triângulo Mineiro, Minas Gerais, Brasil e como o movimento sindical dos trabalhadores rurais responde às mudanças a partis da década de 2000. A pesquisa tem abordagem qualitativa de cunho exploratório, sendo realizada pesquisa bibliográfica, documental e pesquisa empírica com o Presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Alimentação de Uberaba. Os resultados encontrados foram apesar de um discurso retórico, político e engajado do sindicato, este atende mais às necessidades do capital.

ARTIGO

A educação, o poder da ideologia e a escola sem partido

O objetivo deste artigo é problematizar as complexas relações entre o mundo do trabalho e a educação num contexto histórico determinado pela dialética articulação entre as condições objetivas da produção material e as formas da consciência social que se manifestam na superestrutura ideológica, político-jurídica a fim de demonstrar que a proposta do movimento político “Escola Sem Partido”, surgido em 2004, de interromper o avanço daquilo que o movimento denomina como contaminação político-ideológica nas escolas brasileiras, da educação básica ao ensino superior nada mais é que ela mesma, uma ideologia.

ARTIGO

Trabalho e Trabalho Docente na Educação Básica em Tempos Precarização no Brasil

O objetivo do artigo é analisar as mudanças no trabalho e as formas de resistência dos professores da educação básica pública no Brasil em especial a partir do governo Temer (2016-2018), quando intensificam-se as reformas neoliberais, com ênfase na desregulamentação do trabalho via aprovação da Lei No 13.467/2017 da Reforma Trabalhista. Nesse contexto, o trabalho docente na educação básica tem sido reformulado via difusão de contratos flexíveis e temporários, avaliações padronizadas de desempenho individual, vinculadas à metas e resultados e pagamentos diferenciados por produtividade. Essas mudanças constituem, em última instância, novos mecanismos de controle e submissão do trabalho. A precarização do trabalho docente atinge especialmente os jovens os quais são inseridos no mercado de trabalho sob condições laborais que se opõem ao contrato de trabalho de tempo integral e com algum nível de proteção social, com rendimentos tendencialmente inferiores. O estudo se faz a partir de revisão de literatura, pesquisa documental e empírica, mediante entrevistas, envolvendo professores, gestores e lideranças sindicais.

ARTIGO

Deskilling and degradation of labour in contemporary capitalism: the continuing relevance of Braverman

This article examines the continuing relevance of Harry Braverman’s thesis on the degradation of work to the new circumstances of the twenty-first century. It argues that, despite claims that the standardisation and deskilling of work that characterised the Taylorist/Fordist period have given way to new forms of knowledge-based production and an integration of mental and manual labour, the concept of degradation is still relevant. New conditions of production demand a new and more versatile kind of worker who is able to meet the requirements of production processes that require intensive use of information technologies, are globally dispersed and related to the consumption of products with a high technological density. Nevertheless, the new conditions of capital accumulation are still based on the same laws of value and require intensive control and surveillance of the worker. This control, however, takes new forms under regimes of flexible accumulation, and is founded in managerial strategies built on workers’ involvement and participation. 

ARTIGO

Normalização do trabalho precário: a experiência europeia e brasileira

O objetivo do artigo é problematizar a expansão do trabalho precário atualmente em países da Europa Ocidental e Brasil, no âmbito da Indústria 4.0 e das políticas neoliberais sob
os princípios da Nova Gestão Pública (NGP) que, no caso brasileiro, ganha novo impulso com a aprovação da Reforma Trabalhista do governo Temer (2016-2018). A pesquisa se valeu de estudo bibliográfico, documental e análise dos dados, em períodos selecionados. Os resultados demonstram o aprofudamento da precarização nos países nos períodos considerados, mesmo sob taxas crescentes de empregabilidade.

ARTIGO

AS MUTAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO E A (CON)FORMAÇÃO DO JOVEM TRABALHADOR

No contexto neoliberal já da segunda década do século XXI, tem-se o aprofundamento reestruturação produtiva do capital na esfera das relações intercapitalistas e do Estado com consequências nefastas para o conjunto dos trabalhadores. As novas gerações são ainda mais afetadas pelas mutações do mundo do trabalho. A sua entrada no mercado de trabalho é feita em um contexto de flexibilidade nas práticas de gestão e emprego, do impacto crescente das novas tecnologias de informação e comunicação (TCIs) e exigência de novas habilidades e qualificações, da ruptura dos coletivos de trabalho e ascensão de formas cada vez mais individualizadas, bem como de declínio das leis trabalhistas e da seguridade social. Nesse cenário o sistema educativo vem se colocando como forte aliado do capital na formação acrítica e instrumentalizada desses jovens para o mercado de trabalho sob a promessa de empregabilidade e formação “totalizante”, construindo um novo consenso fundado inexorável e (i)lógica necessidade de adaptação e submissão às tendências em curso.