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José Antunes

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Licenciou-se em Medicina em 1989, tendo atualmente o grau de consultor em Medicina Geral e Familiar.

Exerce atividade clínica no Centro de Respostas Integradas de Lisboa Ocidental na Equipe do Eixo Oeiras-Cascais da Divisão de Intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (DICADE) da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT, IP). Mestre em Psicossomática pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), tem formação psicoterapêutica em Abordagem Centrada na Pessoa. É especialista de saúde pública desde 2007. Enquanto investigador tem trabalhos publicados nas áreas da psicossomática e do trabalho.

ARTIGO

LONGAS JORNADAS DE TRABALHO: EFEITOS NA SAÚDE

As longas jornadas de trabalho e o recurso às horas extraordinárias têm aumentado em todo o Mundo nos últimos anos, em resultado da globalização económica e do crescimento da concorrência. As longas jornadas de trabalho aumentam o risco de acontecimentos desfavoráveis para a saúde. Fez-se uma pesquisa, na literatura biomédica dos artigos publicados nos últimos dez anos sobre longas jornadas de trabalho e o seu impacto na saúde. Os resultados mostram que as longas jornadas de trabalho e as horas extraordinárias provocam efeitos nefastos na saúde física e mental dos trabalhadores.

ARTIGO

TRABALHO POR TURNOS: EFEITOS NA SAÚDE

O trabalho por turnos tem aumentado em todo o Mundo nos últimos anos. O recurso a esta forma de organização do trabalho é consequência do aumento da concorrência intensificada pela globalização. O trabalho por turnos tem efeitos negativos sobre a saúde dos trabalhadores aumentando o risco de doença. Fez-se uma pesquisa na literatura biomédica dos artigos publicados nos últimos onze anos sobre trabalho por turnos e os seus efeitos na saúde. A rutura dos ritmos circadianos e as alterações neuro-endócrinas associadas a que se juntam também estilos de vida pouco saudáveis, propiciam um aumento do risco de várias doenças. As intervenções quer de índole não-farmacológicas, quer farmacológica mostram-se pouco eficazes na diminuição dos riscos associados ao trabalho por turnos.

ARTIGO

CRISE ECONÓMICA, SAÚDE E DOENÇA

As crises económicas produzem impactos na saúde das populações. Os fatores de risco para a saúde aumentam enquanto os fatores protetores diminuem. Os efeitos manifestam-se em diferentes fases ao longo do tempo e podem ser prevenidos e mitigados. No sentido de estudar os efeitos negatives das crises económicas na saúde das populações e as formas de os prevenir procurámos na MEDLINE e em outros sites de Medicina baseada na evidência artigos publicados entre Janeiro de 2000 e Junho de 2013 usando os termos Mesh: Crise económica, Crise financeira, Saúde e Saúde Mental. A produção científica publicada mostra os efeitos das crises económicas na saúde. A mortalidade infantil e a mortalidade relacionada com homicídios e suicídios aumentam enquanto a mortalidade por acidentes rodoviários diminui.

ARTIGO

EFFECTS OF ORGANIZATIONAL DOWNSIZING ON WORKERS’ HEALTH: REVIEWING TEN YEARS OF EVIDENCE

Organizational downsizing in response to global financial pressures has been found to have a deleterious effect on worker health. The lack of awareness of these effects has limited institutional responses. The research question for this study is how organizational downsizing affects the health of workers and to identify the ways to mitigate their effects. This study attempts to identify the effects on the physical and mental health of the workers affected by the organizational downsizing and also on those who continue to work and explain the mechanisms behind these effects to elucidate the measures that can be implemented to mitigate the problems.

ARTIGO

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO: REVENDO A EVIDÊNCIA

O assédio moral no trabalho tem vindo a ser associado a uma série de problemas de saúde. Sendo um processo continuado tem um impacto em termos sociais, psicológicos e psicossomáticos não apenas nas vítimas mas também nas suas famílias e até nos colegas de trabalho que dele são testemunhas. Afetando a satisfação e o envolvimento profissional, o assédio moral no trabalho acaba por ter também elevados custos económicos e sociais para as empresas, relacionados nomeadamente com as ausências por doença e as reformas antecipadas.

ARTIGO

REFUGIADOS E SAÚDE MENTAL-ACOLHER, COMPREENDER E TRATAR

O número de refugiados no mundo não tem parado de aumentar nos últimos anos. Os refugiados diferem dos outros migrantes por terem sido forçados a deixar os seus países e a eles estarem impedidos de regressar, gozando por essa razão de um estatuto garantido pelo Direito Internacional. A estes juntam-se ainda pessoas que enfrentam riscos similares mas para as quais ainda não foi apurado o seu estatuto. São populações que apresentam uma maior prevalência de problemas de Saúde Mental e que devem ter um tratamento especial.