Maria Augusta Tavares
Doutora em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002) e pós-doutorada em Serviço Social pelo Instituto Superior Miguel Torga, em História Contemporânea pelo Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e em Economia, pelo Centro de Estudos Sociais/ Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, 2011-2012.
Atualmente aposentada, foi professora associada do Departamento de Serviço Social da Universidade Federal da Paraíba e da Pós-Graduação do mesmo curso. É membro do Grupo de Estudos do Trabalho e dos Conflitos Sociais e investigadora integrada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem ampla experiência na pesquisa sobre o trabalho, sobretudo no que tange às atuais formas de exploração, nomeadamente o trabalho informal, inclusive nas formas que expressam o empreendedorismo. Autora de Os fios (in)visíveis da produção capitalista: informalidade e precarização do trabalho.
Tavares, Maria Augusta. (2021). A nova trama da produção capitalista. São Paulo: Cortez.
Tavares, Maria Augusta. (2023) A contradição a mover-se no empreendedorismo. In Pinheiro, M. & Souza, R. M. (org.). O trabalho na encruzilhada do tempo presente: virtualização, precarização e controle. Maceió: Edufal.
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A Propósito da Coexistência do Trabalho Formal e Informal
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O empreendedorismo à luz da tradição marxista
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O neoliberalismo e o indivíduo-empresa: a dissimulação do trabalho informal
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O TRABALHO INFORMAL E SUAS FUNÇÕES SOCIAIS
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A contradição a mover-se no empreendedorismo
Não é usual, bem sei, mas peço licença para, na introdução a este artigo, usar a primeira pessoa do singular. Dado o objeto – o empreendedorismo –, pretende-se que essa discussão não se restrinja à academia. Parto do princípio de que os potenciais empreendedores tendem a ser trabalhadores, preferencialmente desempregados, na sua maioria, desacostumados ao plural majestático. Para não ser acusada de arrogante, declaro que a opção de usar a primeira pessoa do singular e de não fazer citações, nesta primeira parte, não pretende invalidar as muitas referências implicitamente incorporadas. Se estou a demonstrar ousadia, esta pode ser explicada pela proximidade com o tema, o que me permite uma exposição à semelhança do que faria oralmente...